terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Beba gelado, mas não muito.

É bem verdade que a indústria de alimentos ao longo do tempo vem se esforçando para resolver inúmeros problemas tecnológicos que vão desde métodos para conservação até a determinação do tipo ideal de embalagem para cada produto. Nessa linha, em 1963, nos Estados Unidos, a Reynolds Metals Company, foi a primeira indústria a utilizar uma lata de alumínio para embalar refrigerante;  era uma bebida diet à base de cola chamada “Slenderella” (veja mais em: www.abralatas.com.br). Entretanto, o problema é que, desde então, nem sempre a lata se comporta tal qual ao uso a que se propõe. No caso do líquido em seu interior vir a congelar, a lata pode apresentar deformação em função da expansão do seu conteúdo pela mudança do estado líquido para o sólido. Isso ocorre porque o ponto de fusão do líquido é diferente do gás utilizado para carbonatar a bebida, de modo que, enquanto não houver congelamento, suas moléculas podem “coexistir” dentro do volume da lata. Todavia, quando congelado, o líquido tende a “expulsar” o gás e este, por sua vez, passa a se acumular na extremidade superior da lata (já que é menos denso). Uma vez separados, gás e líquido não tornam a se unir, deixando a bebida com uma característica popularmente conhecida com “choca”. Quando não há, dentro da lata, margem (espaço vazio suficiente) destinada a esse tipo de expansão, ela simplesmente se deforma e aumenta seu volume chegando, em casos extremos, a se romper.

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